Salvador Dali Mulher na janela em Figueres, 1926 — óleo sobre madeira |
Janela, uma palavra tão bela!
A minha poesia é feitado vento que entra por ela.
A ventania traz a chuva
Que me apanha sentinela.
Pela chuva, a janela me atravessa
E a poesia encharcada, aos sussurros, se confessa.
Janela, o vento que entra por ela,
Bafeja, aos lufos, a poesia
Que para mim se revela.